quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Entrevista

Em sala de aula foi propsto que todos os alunos da turma 422 fizessem seis perguntas para um detarminado grupo de pessoas de sua convivencia.
A entrevista foi feita virtualmente por e-mail e os gráficos abaixo mostram os resultados das respectivas perguntas:

1)A corrida eleitoral é um processo que começa muito antes do dia da votação. Numere, dentre as opções que seguem, de 1 a 5, as estratégias que você considera mais a menos relevantes para a divulgação da campanha eleitoral?

( )Horário eleitoral (TV,rádio)
( )Carros de som
( )Panfletos
( )Comícios
( )Corpo a corpo


2) Quais os investimentos mais necessários e importantes para o desenvolvimento de nossa região e que merecem a atenção dos futuros governantes? Numere de 1 a 6 na medida da importância (um menos seis mais):

( )Educação
( )Saúde
( )Transporte
( )Infraestrutura
( )Serviços públicos
( )Outros* ________

3)Para se escolher um bom candidato é necessário conhecê-lo. Quais informações são para você mais relevantes? Numere de 1 a 5 (um menos e cinco mais):

( )Histórico político
( )Instrução
( )Ficha limpa
( )Partido político a que pertence
( )Outros* _______________________

4) Quanto tempo antes das eleições você tem seu voto decidido?

( )2 meses
( )1 mês
( )1 semana
( )Na data da eleição

5) Qual o principal critério de escolha de seu candidato?

( )Partido
( )Coligações
( )Pesquisas
( )Propostas
( )Credibilidade

6) Você lembra dos candidatos nos quais votou nas últimas eleições?

( )Sim
( )Não

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segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Vídeo - Crítica às eleições e aos políticos

O vídeo foi feito pelo "videoblogger" Felipe Neto, e contém alguns questionamentos e reclamações referentes à forma como a política está estruturada em nosso país - do ponto de vista de grande parte dos jovens.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Análise crítica - "Uma urna dá trabalho"

O texto "Urna dá trabalho", que foi retirado do caderno Empregos e Oportunidades do jornal Zero Hora do dia 13 de junho de 2010, trata dos diversos aspectos de uma campanha eleitoral; ele envolve toda a trajetória dos candidatos rumo às urnas.
A campanha se inicia quando muito antes da votação, os candidatos montam um grupo responsável pela criação de sua campanha eleitoral (uma espécie de marketing desse candidato) , esses profissionais desenvolvem um roteiro que contém toda a programação que deverá ser seguida pelo candidato. Esse período que precede às eleições proporciona um aumento significativo do número de empregos disponíveis.
O marketing eleitoral ocorre tanto na televisão através do famoso horário eleitoral, no qual os candidatos têm a oportunidade de mostrar às pessoas suas propostas política caso ganhe o mandato, como nas ruas, através de diversos carros de som, "panfletadores", discursos dos candidatos e etc. Uma das mais importantes oportunidades para o candidato mostrar que suas propostas se prevalecem em relação às do seu concorrente é através do debate proposto pelas emissoras de TV.

Dilma Rousseff


Filha do engenheiro e poeta búlgaro Pétar Russév e da professora brasileira Dilma Jane Silva, Dilma Vana Rousseff fez a pré-escola no Colégio Isabela Hendrix e, a seguir, ingressou em um dos colégios mais tradicionais do Brasil, o Sion, de influência católica, ambos em Belo Horizonte.

Aos 16 anos, transferiu-se para uma escola pública, o Colégio Estadual Central. Começou, então, a militar como simpatizante na Organização Revolucionária Marxista - Política Operária, conhecida como Polop, organização de esquerda contrária à linha do PCB (Partido Comunista Brasileiro), formada por estudantes simpáticos ao pensamento de Rosa Luxemburgo e Leon Trotski.

Mais tarde, em 1967, enquanto cursava a Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Minas Gerais, Dilma passou a militar no Colina, organização que defendia a luta armada. Esse comportamento, de passar de um grupo político a outro, era comum nos movimentos de esquerda que atuavam durante o período da ditadura iniciada com o Golpe de 1964,

Em 1969, ela já vivia na clandestinidade e usou vários codinomes para não ser encontrada pelas forças de repressão aos opositores do regime. No mesmo ano, o Colina e a VPR (Vanguarda Popular Revolucionária) se uniram, formando a Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR-Palmares). Em julho, a VAR-Palmares roubou o "cofre do Adhemar", que teria pertencido ao ex-governador de São Paulo Adhemar de Barros. A ação ocorreu no Rio de Janeiro e teria rendido à guerrilha US$ 2,4 milhões.

Presa em 16 de janeiro de 1970, em São Paulo, o promotor militar responsável pela acusação a qualificou de "papisa da subversão". Ficou detida na Oban (Operação Bandeirantes), onde foi torturada. Depois, foi enviada ao Dops. Condenada em 3 Estados, em 1973 já estava livre, depois de ter conseguido redução de pena no STM (Superior Tribunal Militar). Mudou-se, então, para Porto Alegre, onde cursou a Faculdade de Ciências Econômicas, na Universidade Federal do RS.

Do PDT ao PT
Filiou-se, então, ao Partido Democrático Trabalhista (PDT), fundado por Leonel Brizola em 1979, depois que o governo militar concedeu anistia política a todos os envolvidos nos anos duros da ditadura.

Dilma Rousseff ocupou os cargos de secretária da Fazenda da Prefeitura de Porto Alegre (1986-89), presidente da Fundação de Economia e Estatística do Estado do Rio Grande do Sul (1991-93) e secretária de estado de Energia, Minas e Comunicações em dois governos: Alceu Collares (PDT) e Olívio Dutra (PT).

Filiada ao Partido dos Trabalhadores (PT) desde 2001, coordenou a equipe de Infra-Estrutura do Governo de Transição entre o último mandato de Fernando Henrique Cardoso e o primeiro de Luiz Inácio Lula da Silva, tornando-se membro do grupo responsável pelo programa de Energia do governo petista.

Apesar de, em diferentes períodos, ter cursado créditos no mestrado e no doutorado de Economia, na Unicamp, Dilma Rousseff jamais defendeu a dissertação ou a tese.

De guerrilheira na década de 1970 a participante da administração pública em diferentes governos, Dilma Vana Rousseff tornou-se uma figura pragmática, de importância central no governo Lula. No dia 20 de fevereiro de 2010, durante o 4º Congresso Nacional do Partido dos Trabalhadores, Dilma foi aclamada pré-candidata do PT à presidência da República. Em 31 de março, obedecendo à lei eleitoral, afastou-se do cargo de ministra-chefe da Casa Civil. Durante a cerimônia de transferência do cargo, assumido por Erenice Guerra, Dilma afirmou, referindo-se ao governo Lula: "Com o senhor nós vencemos. Vencemos a miséria, a pobreza ou parte dela, vencemos a submissão, a estagnação, o pessimismo, o conformismo e a indignidade".

terça-feira, 15 de junho de 2010

José Serra


José Serra é um político filiado ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB). No ano de 2010, ele concorrerá ao cargo de presidente da República do Brasil e é um dos favoritos à candidatura.
O seu primeiro passo para entrar no mundo político foi quando, em 1962, ele entrou para o movimento estudantil como um dos organizadores de uma greve que abrangia todo o território nacional. Esse papel exercido por ele fez com que ele chamasse a atenção da Juventude Universitária Católica (JUC).
A sua primeira experiência de gestão foi o de presidente da União Estadual dos Estudantes, assim Serra e sua equipe criaram a UEE Volante e o Centro Popular de Cultura, que promovia iniciativas de teatro, música e artes plásticas.
Nesse mesmo clima de busca por iniciativas culturais, Serra (agora presidente da UNE – União Nacional dos Estudantes) percorreu o Brasil defendendo sua plataforma através de um discurso nacionalista e a favor de reformas.
Após tantas manifestações, Serra acabou sendo perseguido pelo governo militar; e três meses depois do golpe de Estado que derrubou João Goulart em 1964, ele seguiu para o exílio.
Em 1978, José Serra retornou ao Brasil. Aqui ajudou a fundar o PMDB, a partir do antigo MDB, sendo relator do primeiro programa do partido. No governo Franco Montoro (1983-1987), foi Secretário de Economia e Planejamento do Estado de São Paulo.
Sua carreira politícia seguiu-se quando elegeu como deputado federal em 1986 e reelegeu-se em 1990. Em 1994, José Serra foi eleito senador pelo Estado de São Paulo. Logo após isso, ele ocupou o Ministério do Planejamento e Orçamento do Governo de Fernando Henrique Cardoso até meados de 1996. No início de 1998, ele assumiu o Ministério da Saúde e desenvolveu uma campanha de combate à AIDS que é reconhecida e adotada por diversos países. Também implantou os genéricos e regulamentou a lei de patentes, fazendo aprovar uma resolução da Organização Mundial do Comércio que permite aos países quebrarem patentes em caso de interesse da saúde pública.
Em 2004, José Serra assumiu a prefeitura de São Paulo, com um desempenho que correspondeu a sua imagem de administrador eficiente e aumentou sua popularidade. Assim, mesmo tendo feito a promessa de cumprir integralmente o mandato como prefeito, deixou o cargo para concorrer ao governo do Estado. Conseguiu conquistar o eleitorado da capital e do interior, elegendo-se governador de São Paulo, no primeiro turno, em outubro de 2006.

Marina Silva






Marina Silva, candidata à presidência do Brasil, é professora e ambientalista. Sua trajetória política começou quando na faculdade ela entrou para um agrupamento político “semiclandestino”, o Partido Revolucionário Comunista (PRC), que mais tarde seria incorporado ao PT.
Foi companheira de luta de Chico Mendes e com ele fundou a CUT do Acre em 1985, da qual foi vice-coordenadora até 1986. No mesmo ano, juntou-se ao Partido dos Trabalhadores e candidatou-se à deputada federal, porém não foi eleita.
Atuando na política como vereadora causou muita polêmica devido ao fato de combater os privilégios dos vereadores e devolver benefícios financeiros. Isso fez com que ela passasse a ter muitos adversários políticos, porém agradou muitos eleitores de visão esquerdista.
Em 1994, foi eleita senadora pelo Estado do Acre. Foi Secretária Nacional de Meio Ambiente e Desenvolvimento do Partido dos Trabalhadores de 1995 a 1997. Suas políticas ambientalistas fizeram com que ela se tornasse uma das principais vozes da Amazônia, entre os projetos que ela desenvolveu, se destaca o de regulamentação do acesso aos recursos da biodiversidade.
Em 1996, recebeu o Prêmio Goldmann de Meio Ambiente pela América Latina e Caribe, nos Estados Unidos. Em 2007, a ministra Marina Silva repassou a gestão das unidades de conservação da natureza federais para o Instituto Chico Mendes.
Em 2003, com a eleição de Lula para a Presidência, foi nomeada ministra do Meio Ambiente. Desde então, enfrentou conflitos com outros ministros, por causa dos seus interesses econômicos que divergiam em relação aos objetivos de preservação ambiental.
Em 2007, Marina recebeu o maior prêmio das Nações Unidas na área ambiental - o Champinhons of the Earth (Campeões da Terra). E em 13 de maio de 2008, cinco dias após o lançamento do “Plano Amazônia Sustentável” (PAS), Marina Silva pediu demissão ao Presidente da República em razão da falta de apoio à política ambiental.

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Podemos relacionar a história de vida da candidata, com os grandes projetos ambientais que ela está popularizando em sua campanha. Ela também fala muito em reajuste para aposentados. No decorrer do nosso trabalho vamos nos aprofundar mais em metas eleitorais, esclarecendo o que ela está “prometendo”.

Atenção para a escolha

Conhecer nossos candidatos à presidência é essencial para uma boa escolha de voto. Existem várias campanhas para isso. Nos próximos posts vamos ver um pouco da vida dos candidatos, o que fizeram no passado acrescentando um comentário sobre a relação da sua HISTÓRIA com seus projetos para o futuro.


sexta-feira, 21 de maio de 2010

Reflexão pré-eleitoral, Astor Warchow

A proximidade das eleições nos obriga ao aprofundamento de algumas reflexões sobre a atualidade política e sobre os partidos.

Não é o cardápio favorito da maioria das pessoas. Sabemos, é um prato indigesto, haja vista a impressionante sucessão histórica de maus exemplos. Que dirá os mais recentes!

Mas ainda que indigesto, é um prato inevitável e necessário ao bom desenvolvimento da nação.

Algumas reflexões e constatações são inevitáveis e recorrentes. Primeira e lastimavelmente, o processo eleitoral tem se constituído apenas num processo de escolha!

Escolhido e eleito o mais votado(s), encerra-se todo o debate, perversamente. Aqueles que se digladiaram, acusaram, confrontaram, com verdades e mentiras, com artimanhas ou não, entram em processo de acordo. E o ideal democrático resta manipulado.

Quase que imediatamente, o vencedor utiliza todos os meios necessários e disponíveis para a retenção e concentração do poder. Dissimuladamente, mas não menos antidemocrático.

Daí para o discurso e a prática personalista é um passinho. Nesse momento, oposição já não há, eis que negociado seu silêncio. Passo seguinte é a disseminação do culto à personalidade do novo governante.

Objetiva e deseducadamente, o culto à personalidade contribui para o esvaziamento das formas de representação e ação política da sociedade, alcançando e desmoralizando, inclusive, instituições com previsão constitucional. Ou seja, ainda que dissimulado, e por vezes até sofisticado, não deixa de ter (e ser) viés autoritário.

Dito de um modo mais simples, o governante, repito, eleito legalmente, mas agora se comportando como que candidato a rei, ou já o próprio rei, e usando a legalidade como cetro e coroa, usa e abusa do poder, pinta e borda, ignorando a legitimidade alheia.

E, assim, oposição – legal, constitucional, sistemática, prática e objetiva – já não havendo; amigos sinceros capazes de puxar o manto do “se flagra” cada mais distantes ou comprometidos; e autocrítica muito menos, por incapacidade ou soberba, resta agora que o governante acredita absolutamente que “tudo” depende dele. “O Estado sou eu”, diz, orgulhoso e em alta voz, postado diante do espelho do palácio.

Para quem chega hoje, depois de tempos fora da aldeia, pode parecer que é verdadeiro, que é comprometido, que é legítimo. Mas, passadas algumas horas, todas as certezas decantadas e autoafirmadas vão-se como fumaça ao vento.

Apenas o ensimesmado, solitário e errante governante não acorda de seu delírio megalomaníaco. O mesmo não se pode dizer da “trupe” que o cerca, que por oportunismo e conveniência finge não ver a nudez do rei!

E então, de volta às ruas, e observando um movimento que conta de eleições vindouras, perguntas martelam meus pensamentos.

Por que mesmo votamos, e votamos de novo, se nos ignoram, se nos tratam como idiotas, se desdenham nossas pretensões de igualdade e justiça?

Por que votamos se fingem que nos ouvem, e se de fato depois nos submetem aos rigores do poder (e nós nem objetamos!)?

Por que votamos se a República é de faz de conta e se o de fato é como se fosse uma monarquia, com um rei e sua corte?

Por que votamos se não somos os protagonistas da República, e se de fato somos apenas espectadores de um espetáculo deprimente e lamentável e cujo custo surpreendentemente continuamos a pagar?

Se conseguirmos responder sabiamente algumas dessas perguntas, ainda que sozinhos e na “boca da urna”, talvez possamos recuperar a esperança e reconstituir a dignidade da política e a razão de ser das eleições.


Comentários:

Artur Warchow desenvolveu o seu texto em torno dos problemas que envolvem tanto o processo eleitoral como às conseqüências que ele traz para a sociedade. Pois acabada às eleições, segundo ele, os cidadãos que foram responsáveis pela candidatura de tal político acabam virando apenas coadjuvantes no processo de administração da República.

Os políticos deveriam apenas desempenhar o papel de nossos representantes, mas ganham enormes poderes, poderes que lhe conferem o direito de tomar decisões que deviam ser nossas, deviam ser da população. Afinal de conta somos uma República, não somos?

E o maior problema de todos, é que nós nos submetemos a isso sem ao menos questionar. Muitas vezes parece que a importância das eleições está apenas na escolha do voto, acabado esse compromisso está tudo solucionado. Mas é preciso que nossa participação não se retenha a isso, precisamos que ocorra essa seja mais ativa e ajude no desenvolvimento de uma nação mais justa.


Link:

Em quem vou votar pra presidente, por David Coimbra

O Jesus Cristo ideal é o filósofo, não o Cristo.

A psicanálise verdadeiramente revolucionária de Freud é a do pensamento, não a terapêutica.

O budismo de Buda não é religião. Nem crença. Nem seita. É filosofia, e filosofia ateia.


Os homens se apropriam das grandes ideias e as deformam de acordo com seus interesses. Jesus, Freud e Buda estremeceriam ante o uso que se faz do cristianismo, da psicanálise e do budismo.

O centro ideológico da filosofia de Jesus foi expresso no Sermão da Montanha. É um manifesto genial e, depois de 21 séculos, ainda avançado. Num trecho essencial, Jesus diz que as pessoas julgam os outros com sua própria medida. E adverte:

– Com a medida que julgares, serás julgado.

Não se trata de maldição, nem de previsão mística: é conclusão lógica. Ninguém é totalmente bom ou totalmente ruim. Você pode ver coisas boas ou más em cada pessoa, depende de você. Se dentro de você reside a maldade, você verá maldade em tudo que olhar. Você interpreta o mundo e as outras pessoas de acordo com seus próprios parâmetros.

Assim, numa cultura em que o dinheiro é o principal valor, como a brasileira, as pessoas sempre raciocinam a partir do seguinte questionamento:

“O que ele quer ganhar com isso?”

Os outros nunca fazem nada por acreditar no que estão dizendo. Os outros sempre têm interesses escusos. Interesses, evidentemente, monetários.

O candidato a qualquer cargo público, no Brasil, vive sob essa desconfiança permanente.

O brasileiro supõe, a priori, que o candidato faz promessas para se eleger, a fim de, eleito, se locupletar. É uma visão ao mesmo tempo maliciosa e pueril. Porque a maioria dos homens públicos é homem público por outras razões, que transitam à margem do acúmulo rasteiro do vil metal.

Às vezes o é pelo poder, às vezes pelo prestígio. E às vezes por achar que ele pode, de fato, fazer algo pelas outras pessoas. Ou seja: às vezes o candidato está bem-intencionado.

É o caso dos três principais candidatos à Presidência da República, Dilma, Serra e Marina. Tive a oportunidade de conhecê-los mais de perto ao entrevistá-los nas edições do Painel RBS. São pessoas honradas, que querem fazer o bem, cada qual com suas características.

Serra é um gerente paulista com a eficiência e a competência típicas de um gerente paulista, mas também com o cartesianismo arraigado de todo gerente paulista. Dilma é uma desenvolvimentista aparafusada na realidade brasileira, uma estudiosa que sabe o que quer, uma especialista em governo que tem o governo todo dentro da cabeça. Marina é uma pessoa sensível e corajosa, com uma ideia de mundo menos materialista e mais humana do que os outros dois, uma mulher que tem no olhar uma sombra de tristeza inerente da condição feminina e uma luz de sabedoria inerente da condição de mãe.

O Brasil estará razoavelmente bem servido com qualquer dos três candidatos que escolher.

Eu já escolhi o meu.


Comentários:


David Coimbra inicia o seu texto com uma pequena reflexão sobre antigas filosofias e destaca o pensamento:

– "Com a medida que julgares, serás julgado".

Após isso ele faz uma adaptação ao atual modelo de vida da sociedade em que o dinheiro está sempre em primeiro plano. E chega à pergunta:

-“O que ele quer ganhar com isso?”

Aí está escancarado o problema pelo qual passamos ao tentarmos escolher o nosso candidato para as eleições, pois partimos do pressuposto que precisamos de alguma razão para tomar qualquer atitude.

O homem mantém uma permanente desconfiança em relação aos políticos, presumindo que todas as promessas deles são feitas apenas para que se atinja a conquista do mandato e nada mais.

David Coimbra sugere que é possível que o político esteja bem-intencionado e que é necessário que "deixemos de lado" esse preconceito formado pela sociedade e passemos a olhá-los com "melhores olhos".

As eleições estão chegando e os candidatos que se destacam para a conquista da presidência são Dilma, Serra e Marina; que apesar de terem filosofias muito diferentes sobre como o Brasil deve traçar o seu caminho para atingir o desenvolvimento, são pessoas honradas e com totais condições de administrar o nosso país.



Link:

http://wp.clicrbs.com.br/davidcoimbra/2010/05/21/em-quem-vou-votar-para-presidente/?topo=2,1,1,,,2

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Hora do vídeo




Este vídeo tem uma forte crítica ao o que realmente é cidadania.
A música da banda Legião Urbana expressa de forma irônica problemas que nos impedem de ser mais cidadãos, expondo no decorrer do vídeo fotos que mostram com maior clareza nossos problemas, futilidades, ganância, preconceito, entre outros.
Eles fazem também algumas retrospectivas há alguns dos principais fatos da história, mostrando imagens de Hitler, da segunda Guerra mundial, de alguns revolucionários e de vários acontecimentos catastróficos.
No fim da música fica claro uma idéia de esperança, dizendo que o amor ainda pode mudar muita coisa no mundo. Temos também uma breve explicação de cidadania, onde vemos vários valores embutidos nesta palavra.

Obs.: O material foi realizado por alunas do segundo grau do ensino médio na matéria de sociologia.

Introdução:


A cidadania é o conjunto de direitos garantido a cada pessoa que constitui um determinado grupo social, lhe permitindo participar de forma ativa nas decisões referentes à organização do governo e do cotidiano do cidadão.
Tendo esta ideia em mente o blog foi criado com o intuíto de trazer informações sobre a dinamica social de diversos grupos, e as transições pelas quais elas passaram até chegarmos aos dias de hoje.
Procuraremos esclarecer a construção (origens) e significado da palavra “cidadania” para mostrar neste como pode ser empregada no nosso dia-a-dia. Envolverá também nosso conhecimento histórico, contendo idéias iluministas para todos estes conceitos de ser cidadão que possuimos e devemos praticar, já que ao analisar históricamente observamos que houve muita luta para uma sociedade com os mesmo direitos e que o o estado existe para proteger e garantir os direitos da população.