terça-feira, 22 de junho de 2010
Análise crítica - "Uma urna dá trabalho"
Dilma Rousseff
terça-feira, 15 de junho de 2010
José Serra
O seu primeiro passo para entrar no mundo político foi quando, em 1962, ele entrou para o movimento estudantil como um dos organizadores de uma greve que abrangia todo o território nacional. Esse papel exercido por ele fez com que ele chamasse a atenção da Juventude Universitária Católica (JUC).
A sua primeira experiência de gestão foi o de presidente da União Estadual dos Estudantes, assim Serra e sua equipe criaram a UEE Volante e o Centro Popular de Cultura, que promovia iniciativas de teatro, música e artes plásticas.
Nesse mesmo clima de busca por iniciativas culturais, Serra (agora presidente da UNE – União Nacional dos Estudantes) percorreu o Brasil defendendo sua plataforma através de um discurso nacionalista e a favor de reformas.
Após tantas manifestações, Serra acabou sendo perseguido pelo governo militar; e três meses depois do golpe de Estado que derrubou João Goulart em 1964, ele seguiu para o exílio.
Em 1978, José Serra retornou ao Brasil. Aqui ajudou a fundar o PMDB, a partir do antigo MDB, sendo relator do primeiro programa do partido. No governo Franco Montoro (1983-1987), foi Secretário de Economia e Planejamento do Estado de São Paulo.
Sua carreira politícia seguiu-se quando elegeu como deputado federal em 1986 e reelegeu-se em 1990. Em 1994, José Serra foi eleito senador pelo Estado de São Paulo. Logo após isso, ele ocupou o Ministério do Planejamento e Orçamento do Governo de Fernando Henrique Cardoso até meados de 1996. No início de 1998, ele assumiu o Ministério da Saúde e desenvolveu uma campanha de combate à AIDS que é reconhecida e adotada por diversos países. Também implantou os genéricos e regulamentou a lei de patentes, fazendo aprovar uma resolução da Organização Mundial do Comércio que permite aos países quebrarem patentes em caso de interesse da saúde pública.
Em 2004, José Serra assumiu a prefeitura de São Paulo, com um desempenho que correspondeu a sua imagem de administrador eficiente e aumentou sua popularidade. Assim, mesmo tendo feito a promessa de cumprir integralmente o mandato como prefeito, deixou o cargo para concorrer ao governo do Estado. Conseguiu conquistar o eleitorado da capital e do interior, elegendo-se governador de São Paulo, no primeiro turno, em outubro de 2006.
Marina Silva
Marina Silva, candidata à presidência do Brasil, é professora e ambientalista. Sua trajetória política começou quando na faculdade ela entrou para um agrupamento político “semiclandestino”, o Partido Revolucionário Comunista (PRC), que mais tarde seria incorporado ao PT.
Foi companheira de luta de Chico Mendes e com ele fundou a CUT do Acre em 1985, da qual foi vice-coordenadora até 1986. No mesmo ano, juntou-se ao Partido dos Trabalhadores e candidatou-se à deputada federal, porém não foi eleita.
Atuando na política como vereadora causou muita polêmica devido ao fato de combater os privilégios dos vereadores e devolver benefícios financeiros. Isso fez com que ela passasse a ter muitos adversários políticos, porém agradou muitos eleitores de visão esquerdista.
Em 1994, foi eleita senadora pelo Estado do Acre. Foi Secretária Nacional de Meio Ambiente e Desenvolvimento do Partido dos Trabalhadores de 1995 a 1997. Suas políticas ambientalistas fizeram com que ela se tornasse uma das principais vozes da Amazônia, entre os projetos que ela desenvolveu, se destaca o de regulamentação do acesso aos recursos da biodiversidade.
Em 1996, recebeu o Prêmio Goldmann de Meio Ambiente pela América Latina e Caribe, nos Estados Unidos. Em 2007, a ministra Marina Silva repassou a gestão das unidades de conservação da natureza federais para o Instituto Chico Mendes.
Em 2003, com a eleição de Lula para a Presidência, foi nomeada ministra do Meio Ambiente. Desde então, enfrentou conflitos com outros ministros, por causa dos seus interesses econômicos que divergiam em relação aos objetivos de preservação ambiental.
Em 2007, Marina recebeu o maior prêmio das Nações Unidas na área ambiental - o Champinhons of the Earth (Campeões da Terra). E em 13 de maio de 2008, cinco dias após o lançamento do “Plano Amazônia Sustentável” (PAS), Marina Silva pediu demissão ao Presidente da República em razão da falta de apoio à política ambiental.
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Podemos relacionar a história de vida da candidata, com os grandes projetos ambientais que ela está popularizando em sua campanha. Ela também fala muito em reajuste para aposentados. No decorrer do nosso trabalho vamos nos aprofundar mais em metas eleitorais, esclarecendo o que ela está “prometendo”.